Novos projetos

Biciclética

Sinopse
A Biciclética é uma máquina surpreendente totalmente original, manipulada por três “músicos-ciclistas”. Para além de garantir a motricidade do veículo, cada cremalheira do veículo aciona um engenho distinto: uma liquidificadora, uma máquina de lavar, uma máquina de secar e uma ventoinha. Vem ainda equipada com um painel solar e um carregador de bateria, formando um kit solar de auto-consumo totalmente autónomo. Ligada a um conversor de corrente, a bateria alimenta o sistema de som.
O espetáculo dá continuidade ao projeto “O último que acenda luz”, mais recente produção teatral da companhia (igualmente dedicada ao tema da Energia), estabelecendo um intercâmbio com a Ciência de forma prática, colocando em cena engenhos surpreendentes compostos por sistemas mecânicos originais.
A interação com o público e o humor são uma constante neste espetáculo que se insere numa linha estética multidisciplinar, associada à música, ao clown, ao teatro do objeto e à invenção de geringonças sui generis.
Com forte pendor pedagógico, o projeto procura sensibilizar para a urgente necessidade de racionalização dos recursos energéticos e ao mesmo tempo promover o uso da bicicleta.


Personagens e repertório
O espetáculo é composto por pequenos quadros teatrais e musicais que se ligam entre si ou podem ser realizados separadamente.
O primeiro quadro é formado pela canção-tema, que apresenta a BICICLÉTICA e as personagens: três irmãos,  Joaquim Agostinho Câmara de Ar (Cantor e guitarrista), Alves Barbosa Baqueta Câmara de Ar (o Percussionista) e Marcos Chagas Bochecha Câmara de Ar (o Trompetista). Os restantes quadros apresentam musicalmente os diferentes engenhos, abordando ainda questões associadas à temática dos recursos energéticos utilizados na vida quotidiana.
A música, toda original, é muito diversificada, passando por géneros musicais como o Jazz, o Blues, o Afro-beat ou o Samba.

Equipa
O espetáculo é interpretado pelo diretor da companhia, David Cruz (Guitarra e voz, ator/músico, compositor e instrumentista com mais de 3 décadas de experiência profissional) e os jovens músicos Nuno Justino (percussão, instrumentista licenciado em jazz pela ESMAE) e Nuno Rodrigues (trompete, instrumentista licenciado em jazz pela Escola Superior de Música de Lisboa)

Apoio

TODOS AO MONTE E FÉ EM DEUS

Co-produção Companhia Encerrado para Obras e NAVIO

Estreia: Fajão, 17 de Maio 2025

Breve Apresentação do projeto

Projeto multidisciplinar baseado na obra “Contos de Fajão” e na emblemática figura de Monsenhor Nunes Pereira, inclui a criação de um espetáculo de teatro e música, com previsão de uma vasta digressão com especial enfoque na região de Coimbra. 

Inclui ainda a edição de uma obra fonográfica original, contendo uma adaptação da peça, em formato físico e online, bem como algumas ações de mediação e formação no concelho da Pampilhosa da Serra.

 

Sinopse

Para além da recolha de histórias centrada na aldeia de Fajão e na sua longa história, o projeto tem por base a obra “Os Contos de Fajão”, um conjunto de histórias ancestrais recolhidas por Monsenhor Nunes Pereira, caracterizadas por um humor mordaz e caricatural, roçando por vezes o absurdo, com um profundo significado cultural, antropológico e filosófico, que as tornam verdadeiramente intemporais e universais. Mesclando teatro e música, o espetáculo recria o ambiente peculiar desta aldeia perdida nas montanhas, apresentando-nos um mundo à parte, com seus próprios usos e costumes, onde apesar de reinar uma certa anarquia, o destino se encarrega de resolver todos os problemas, repondo a ordem natural da vida.

O projeto salvaguarda o património imaterial, desvelando e reinventando a cultura dos povos residentes no “Portugal profundo”. Aborda ainda, de uma forma crítica e humorística, as dicotomias campo/cidade, sabedoria popular/saber académico, poder local/poder central…

 
 

Ficha técnica e artística

 
Ficha técnica e artística
Encenação: David Cruz
Assistência de encenação: Jaime Castelo-Branco
Pesquisa e dramaturgia: David Cruz, Hélder Carvalho, Jaime Castelo-Branco, Maria João Borges, Miguel Figueiredo
Interpretação: David Cruz, Hélder Carvalho, Jaime Castelo-Branco, Margarida Neto, Maria João Borges, Miguel Figueiredo
Música original (tocada ao vivo): David Cruz
Operação técnica de luz e som: Cláudia Santos
Cenografia e adereços: Cláudia Santos, David Cruz e Hélder Carvalho
Figurinos: Fernanda Gonzaga
Direção técnica: David Cruz, Hélder Carvalho
Fotografia e administração: Cláudia Santos
Produção e inserção de conteúdos digitais: Cláudia Santos, Jaime Castelo-Branco, Hélder Carvalho
Texto da adaptação áudio: David Cruz, Miguel Figueiredo
Composição musical, arranjos, mistura e masterização do fonograma: David Cruz
Instrumentistas no fonograma: David Cruz (guitarra clássica, guitarra renascentista, baixo, banjo, cavaquinho brasileiro, cítola medieval, sanfona, melódica, percussões), Cláudia Santos (percussões), Miguel Figueiredo (percussões, berimbau de boca)
Vozes no fonograma: Cláudia Santos, David Cruz, Hélder Carvalho, Jaime Castelo-Branco, Margarida Neto, Maria João Borges, Miguel Figueiredo
Registo e edição vídeo: Pedro Homem
Produção executiva e direção artística: David Cruz 
Apoio à pesquisa e produção: António
Matos, Cidália Santos
 
Co-produção: Encerrado para Obras / Navio / Seminário Maior de Coimbra / Museu Monsenhor
Nunes Pereira / Junta de Freguesia de Fajão-Vidual / Município da Pampilhosa da Serra / Município de Coimbra
Apoio: República Portuguesa-Cultura, DG-Artes
 
Faixas etárias: todas as faixas a partir dos 6 anos 
Duração da apresentação: 75 min 
 
Condições técnicas e logísticas 
– Espaço de apresentação: dimensões mínimas de 6 m (largura)
x 5 m (profundidade) x 3 m (altura), podendo ser em
espaço coberto ou ao ar livre 
– Tempo de montagem: 2 a 3 h.
– Tempo de desmontagem: 1h00 
 
– Equipamentos técnicos: quando se revelar necessário,
todos os equipamentos técnicos poderão ser
providenciados pela Encerrado para Obras  

 

Co-procução

Apoio